terça-feira, 19 de julho de 2011

Ferias

Estar de férias não é não ter nada para fazer
É contudo dedicar o nosso tempo a quilo que nos dá prazer
E que muitas vezes na correria diária deixamos para depois
Por isso hoje escrevo estar linhas junto ao mar
Não me perguntem porque escrevo
E muito menos para que escrevo
Pois na verdade não sei escrever
Mas aprendi a precisar de o fazer
Escrevo porque isso me dá mais energia
Para lutar por sonhos inalcançáveis
Escrevo para encontrar o eu desconhecido
Escrevo para organizar as ideias e traçar metas
Escrevo porque me dá um enorme prazer
A escrever sou feliz, mesmo não sabendo escrever
Por escrever envolve competências que,
Nunca irei dominar na totalidade
Contudo vou cometer o ultraje de continuar a escrever
Pois preciso deste vicio como do alimento diário
Peço perdão aquém conduziu minha pequena mão
Pois ela nunca será exemplo de um traçar perfeito
Como ambicionei, contudo será exemplo de terminação
Rumo a uma realização que encontrou na escrita porto de abrigo
Agradeço aquelas vozes amigas que sempre me incentivaram a continuar
Reitero um obrigado sentido a todos os excelentes profissionais
Que me ajudaram a encontrar-me comigo escrevendo
Porque comecei a escrever odiando escrever
E hoje posso não escrever perfeitamente
Mas delicio-me ao fazê-lo
Hoje escrevo estas linhas frente ao meu eterno confidente
O Mar
E afirmo perante ele que sou feliz porque aprendi
A lidar com todas as minhas fraquezas
Fazendo delas metas para a vitoria
Deste vicio nunca procurarei a cura,
Pois ele já estas entranhado na minha forma de ser
Escrever é algo que me dá prazer
Mas sobretudo é parte da minha forma de ser
Obrigada a todas as vozes que me deram alento para continuar
E jamais irei esquecer as horas passadas a pensar
Sobre a forma de modestas linhas
Forma pequenos traços daquilo que sou