quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Escrever

Escrever é dar um pouco de mim
E transcrever pedaços de memorias
É querer ser mais um grito de liberdade
Escrever é mais que unir palavras
E criar historias e imaginar
Criar um mundo magico e belo
Quando escrevo liberto-me
Crio e construo o meu mundo
Um mundo só meu onde
Só vai entrar quem eu deixar
Quem tiver a sensibilidade
Quem perceber a diferença
Entre o mundo real e mundo dos sonhos
É neste pequeno mundo
Que construo um conjugar de magias
Essas magias são especiais
Porque sei que construo de uma forma
Mas alguém as verá de outra
Escrever liberta-me e dá-me prazer
Gosto dessa liberdade
Quero escrever e vou escrever
Escrevo por isso e vou escrever
Pois escrever é aquilo que gosto
E quero sempre fazer

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A vida

Por vezes percebemos que a vida não é nada
Vimos a vida mundana se ir a nossa frente
E perguntamos firmemente
Porque tem de ser assim?
Porque alguém tão jovem sofre e morre
Pois é hoje fiz tosas essas perguntas
Pensei no que 21 anos de existência é pouco
Mas no quanto essa mesma idade
Pode trazer sofrimento físico psicológico
Ao nosso semelhante
As vezes precisamos de ver outros sofrerem
Para percebermos o quanto não damos valor
Valor a vida ao que temos e ao que somos
Precisamos ver alguém partir para percebermos
Que nunca dizemos aos outros que os amos
O quanto só pensamos em nós
O quanto não olhamos em volta
Pois é eu hoje percebi que a vida é vam
Que nossa existência é rápida
E que a vida correr rapidamente
Cabe a nos torna-la valiosa

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Quero ser assim...

Quero ser assim
E assim ser eu
Gritando ao mundo
O quanto dele gosto
Buscando num sorriso
O ar encantado de um coração
Buscando numa lágrima
A energia necessária
Para fazer brotar
A magia de uma vida
Mais colorida
Quero ser assim
Mais senhora de mim
Procurando ter-te
Para mim…
Quero ser assim
E ter em mim
Procurar ser feliz
E ser assim…
Quero ser assim
E sorrir para ti

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Ser

O que é ser
Ser é construir uma mascara
Que filtra as nossas atitudes
De forma a conviver com o outro
E seguir uma série de normas
Para podemos socializar
Mas sobretudo ser
E levantar o nosso eu pessoal
Sobre as regras sociais
E procurar construir um caminho
Pessoal e critico
Rumo a realização
Pois ser não é ser as custas de outros
Ser é construir plataformas
Que nos permitam ir mais longe
É criar uma pessoa capaz
De enfrentar as provas de vida
É viver de forma livre
Mas ser livre não é tudo
É construir uma vida
Baseada no respeito notou
Pois viver é criar, ser
E ser é agir e respeitar
Sejamos o que é ser
E como ser é importante
Procuremos ser mais e melhores.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

vida

Na vida sou aquela
Que nela nada perdida
Aquela que procura
Numa busca constante
Ser o que não é
Pois é um eterno
Desengano de emoções
Emoções contraditórias
Que coabitam
Nesta contradição que é a vida
Pois quer ser real
É ser o que não se é
Mas ser algo consciente
Do que é ser de verdade
Neste sentimentos recordo
O mestre que diz
“Sou um louco consciente”
Eu também procuro ser
Consciente do que é a vida
Embora muitas vezes
Queira fugir dessa loucura
Pois viver é estar
Habituada a opostos
E querer conviver com eles
De forma a construir uma praia
Entre o ser e o não ser
E viver calmamente
Buscando a realização

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

hoje

Olho em redor e penso em mim
Penso na minha vida
Na necessidade constante de agradar aos outros
E na verdade pergunto-me onde fico eu?
O que sou eu entre os outros
Sinto-me só por entre a multidão
Sinto-me triste e abatida no meio da luz
Quero ser luz, mas alcanço as trevas
Penso, repenso e volto a pensar
Na minha imagem
Não certamente não há imagem física
Esta de que falo
A minha imagem enquanto ser deste mundo
A minha imagem enquanto pessoa
Essa imagem que só vejo em fragmento
Que sempre que aparece é difusa
Essa imagem que é tão pouco minha
Essa mesma imagem que construo em função de outros
Nesta imagem actual eu sou tão pouco
E o peso de outros é tão severo
“Ser eu sendo outro”
Esta frase diz-me tanto
Tanto quanto as estrelas do seu que não posso contar
Tanto como o amor que não consigo controlar
Tanto como a vontade de ser diferente
Que não deixa de ser vontade
Quero descobrir este ser diferente
Mas isso assusta-me e retrai-me
Então vacilo penso em desistir
Embora firme não conhecer esta palavras
Desistir seria fácil talvez
Mas desistir de me conhecer
Não será desistir de mim?
Na verdade não as vezes que acreditei em mim
Não sei as vezes que foi eu
Nem sequer sei se sei ser eu
Não consigo olhar o espelho e gostar
E não vos falo da imagem física
Não olho o espelho da vida e gosto de mim
Muito afirmam que tenho qualidades
Mas e insisto em ver os defeitos
Insisto e colocar um sorriso e fingia
Fingir que sou assim
Fingir que sou feliz
Fingir que não sei o que são problemas
Esquecer o que sou e ser outro
Esquecer que poder ser diferente
E viver na eterna ânsia de como será

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Dicotomia

Hoje sinto-me estranha
Sinto uma dicotomia de sentimentos
Como que eles me consomem
Não sei como fugir mas quero fugir
Preciso sentir que sou a dona do meu rumo
Quero sentir-me livre para lutar
Lutar por algo que não o que é
Mas que me faz continuar a viver
Algo estranho e difuso mas que me manter viva
Algo que aos poucos vou conhecendo
Algo que faz parte de mim mas que muitas vezes esqueço
Algo que me deixa assim a minha vontade
Na verdade acho que não sei muito bem o que isto
A minha vontade acho que sempre a fiz
Embora olhe em redor e nunca a faça
Só porque é mais fácil seguir os outros
Só porque a liberdade é tão aparente como a felicidade
Na verdade a felicidade é rápida mas verdadeira
Será que a minha liberdade é verdadeira
Será que eu sou verdadeira
Não eu só um fragmento do que dou
Do que mostro, do que sinto
Eu sou um conjunto de coisas que só eu conheço
Eu sinto uma dicotomia de seres
Dentro de um único ser que sou eu…

Só sei que não sei

Não sou como sou
Nem sei se aquilo que sou
Faz parte do que sei
Sei que não sei o caminho a seguir
Assusta-me as provas que vão surgir
Deixa-me estática o que o futuro pode exigir
Quero ser o que sou
Mas na verdade não sei o que sou
Contudo essa descoberta do que sou e não sou
Deixa-me confusa estática e triste
Uma tristeza que só a minha alma conhece
Pois meu rosto renova-se de sorrisos
Entre o perto da minha alma e azul que tento transparecer
Encontra-se algo frio, triste e pequenino
Algo que talvez chamaria identidade
Mas que identidade é esta?
Que parte de mim é esta?
Custa-me dizer algo que me defina
Pois na verdade sinto-me uma indefinição constante
Costa pensar no trobilhão de emoções que ecoam no meu ser
Dois ver as dicotomias de pensamento
Que passam em flash na minha mente
Dói de mais ter uma vida que não se quer
Porque na verdade a vida é o espelho do que somos
E na verdade o que sou?
E o que quero ser?
E como serei se for como quero?
Porque me sinto louca
Mesmo sabendo que loucura é viver assim
Perto do mundo mas não se sentido dele
O mundo é lindo
Mas o que vejo nele são as trevas
O sol brilha mas gela a minha alma
Sei que a dicotomia do que sinto me consome
Mas não sei como apagar sua chama que flameja