quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Envolvido em tuas doces ondas.

Na crista das tuas ondas surgem meus pensamentos ecoam na minha cabeça como água pura e cristalina.
Ao ouvir o sussurrar da tua maresia, a minha vida começa a não fazer sentido e eu começo a descobrir que a vida é muito mais valioso do que aquilo que eu pensava inicialmente, porque cada dia é uma nova vida que surge dentro de nós, e essa nova descoberta liberta-nos a cada segundo tornando a nossa passagem por este jardim habitado muito mais rica e enriquecedora.
Quando meus pés encostam em tuas ondas, sinto que há algo que se renova em mim, um desejo infinito de mudança, esta vida que tenho não me preenche, a cada dia sinto-me mais longe dos ideais que tracei para mim. Não sou a pessoa que busco ser e esta busca, afasta-me do que verdadeiramente sou! E o que sou? O que sou descubro quando mergulho na imensidão das tuas ondas, aí descubro aquilo que verdadeiramente me faz feliz. Eu sou feliz quando me transformo num ser menos racional que deixa que o coração o domine sem pensar se aquilo que faz é certo ou errado, mas apenas buscando aquele sorriso que tantas vezes me foi roubado aquando criança.
Fixo meus olhos no infinito, e recordo aquele menino pequenino que sonhava tanta e tanta coisa, que buscava alcançar ideais radiosas, que tinha esperança de mudar o mundo através do suor das suas mãos. Fecho os olhos e penso onde está esse menino? Derrepente surge uma voz, reconheço-o de imediato, é do meu pai:
- O que fazes aí; pergunta com ar duvidoso.
- Recordo aquele menino de à vinte anos atrás; respondo deixando soltar uma lágrima.
- Porquê isso agora, Saúl? ; pergunta-me irritado por ver-me chorando.
Meu pai sempre foi um homem severo com um ideal de masculinidade traçado, atroduando-o a ideia de pensar que seu filho poderia ser sensível.
- Pai, olhando-me ao espelho e não me reconheço, a minha vida já não faz qualquer sentido, não sou nada! Cresci! Todavia não sou homem nem criança; respondo desolado ao meu pai.
Este deixa-me ali sozinho sem proferir uma única palavra. Nessa altura olho em redor e tento perceber quem sou. Fecho os olhos por breves momentos, embora os suficientes para surgir na minha mente uma ideia, eu não sou nada, mas posso vir a ser!
Levanto-me percorro mais um metro e paro junto a um pequeno rochedo, busco incessantemente o que verdadeiramente, quero ser. Permaneço ali imóvel durante longos momentos até que do recôndito do meu ser surge uma voz:
- Saúl tu só conseguirás ser feliz quando te colocares ao serviço do teu semelhante. Finalmente sabia o que queria desta involuvel vida!
Fiz o que a minha alma me sussurrava levantei-me e fui mundo fora tentando diminuir a dor do meu semelhante.
E fui Feliz!


Gostam?
A pontoação ta um porcaria, mas ñ sei fazer melhor!
Jokas!!

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